24 de out. de 2010

FERNANDO COLLOR PARA PRESIDENTE
Queremos justiça ou anarquia? Temos que escolher...

O "fato" crucial da História de nosso Parlamento Republicano está escancarado diante dos "olhos da Nação" e ninguém publica ou comenta...

Pergunto aos compatriotas qual seria sua posição diante das seguintes questões:

1) Roubaram sua carteira, mas acharam... é lícito devolver-lhe?
2) Perdeste seu notebook e acharam... é justa sua devolução?
3) Esqueceste certa quantia em dinheiro na casa de alguém... ele deve restituir-lhe?




Aparentemente, são perguntas com respostas óbvias, mas quando analisadas e comparadas a outros fatos, elas nos levam ao entendimento absoluto da noção básica de justiça, buscando dar "sim", também, para outros "atos" erroneamente cometidos. Vamos analisar. Continuemos.

Antes, gostaria de acrescentar apenas mais uma questão interrogativa:

4) És alto executivo de uma organização e denúncias levianas surgiram contra você, mas mesmo assim perdeste seu emprego. O tempo passou e ficou provada sua inocência. Aí eu pergunto: "é justo ter sua cadeira profissional novamente, sendo que nada foi provado? (se tiver dificuldades no raciocínio, coloque alguém que muito ama na questão proposta).





Obviamente, sabemos qual a resposta se estivermos ungidos de bom senso e justiça.

Antecipo onde quero chegar, já perguntando:

5) O ex-Presidente Fernando Collor de Mello está aí e por quê não se restitui o que lhe foi tirado?
6) Por quê a cadeira no posto máximo de nossa Nação não lhe é devolvida?
7) Por quê a mídia tão ávida por escândalos não divulga mais esta injustiça com a História deste ser humano?

Se temos como resposta "sim" para as quatro primeiras perguntas acima, devemos também, por lógica, bom senso e justiça, ter a mesma resposta positiva e favorável nas outras perguntas 5, 6 e 7...

Claro que, para o completo e justo entendimento, se faz necessário despir-se de pensamentos pré-concebidos ou sentimentos animalescos, caso contrário, não se compreenderá a profundidade desta questão.

Tivemos nesta semana aquela "explosão" de sentimento, na fala do ex-presidente Collor quando se dirigia ao então senador Pedro Simon. Porém, alguns setores da mídia realizaram divulgações levianas à imagem do então senador Fernando Collor, fazendo ilações de que ele não mudou, que continua o mesmo.

Aliás, o próprio ilustre senador Pedro Simon fez algumas destas declarações tendenciosas e não oportunas, ou seja, fugiu do mote da questão tentando tirar a credibilidade do Collor em função do passado, mas quando este (Collor) declarou que poderia trazer à baila questões que poderiam desaboná-lo, aí ele (senador Pedro Simon) recuou.




Ainda no "instituto das comparações", é como se você tivesse tido um problema com alguém e que já fora dialogado, debatido e concluído, mas mesmo assim a pessoa, covardemente, volta no passado e tenta ressuscitar algo já destrinchado e resolvido à exaustão, saindo da discussão principal tentando "desviar o foco" para "questões jurássicas e mortas".

Gostaria de lembrar que o senhor Fernando Collor de Mello foi o primeiro eleito pelo voto direto (1990) depois do regime militar, eleito democraticamente, para presidente do Brasil, e injustamente arrancado do seu posto. Digo injustamente, pois foi absolvido pela mais alta corte do País (Supremo Tribunal Justiça).

Na época (1992), não foi dado a ele o direito de ampla defesa dentro de moldes democráticos conquistados a duras penas pela Nação Brasileira, ou seja, o que foi decretado ao Collor é a pior página da história republicana após a ditadura militar, onde um homem, eleito democraticamente, é destituído, sem provas, do seu cargo. Apenas especulações, amparadas e alicerçadas pelo tempo.

Imagine se alguém, maldosamente, levasse você à execração pública e que, depois de muitos anos, você, após acalentar esta calúnia, tivesse sendo novamente achincalhado por esta pessoa, como seria tua atitude? Iria responder-lhe com calma? Iria deixar repetir o ato do passado de afrontas levianas? Ficaria inerte diante da agressão covarde? Obviamente que não!!! Portanto, o fato de o ex-presidente Collor ter respondido de forma meio alterada emocionalmente ao senador Pedro Simon não quer dizer que ele continue o mesmo, não quer dizer que ele iria agredi-lo como disseram alguns. Não significa que ele é mal educado e tirano.

Isto é uma falácia, um sofisma! Uma, repito, covardia de alguns para com um homem que já defendeu com "unhas e dentes" nossa Nação. É um desrespeito acima de tudo para com a honra que todos nós possuímos e devemos defender estoicamente, e que ele o faz de forma varonil.

Vale lembrar o sofrimento que ele, o ex-presidente Fernando Collor, passou quando afastado de sua Pátria e que teve que acalentar quieto e sob mordaça da mídia nacional. Aproveito e coloco o link da época para que vocês tenham uma idéia do terror que ele passou.





Dá para se ter uma idéia o que é viver por quase 17 anos calado e com tudo isso entalado na garganta? Muitos até podem alegar que foi o povo brasileiro que foi para rua pedir "sua saída", mas hoje em dia sabemos muito bem como estas articulações de passeatas são feitas. Quase sempre sob muita suspeição
Creio que os compatriotas de juízo e bom senso compreenderam a extensão de seu calvário e martírio acalentados no silêncio de sua alma. Isto posto, volto à questão do que foi tirado injustamente de suas mãos.

Trago à baila uma ponderação moderada e verdadeira se entendermos que justiça é uma conquista inalienável, se entendermos que a liberdade dos direitos individuais em nossa Nação foi duramente conquistada e não poderemos permitir que a posteridade julgue como ato injusto a não devolução do cargo de presidente do País ao então, atual, senador Fernando Collor de Mello.

Eu, humildemente, um compatriota de todos os que lêem estas singelas linhas lanço uma campanha, uma campanha justa, real e de direito. Isto se entendermos que como sociedade legalista que somos devemos, acima de tudo, escrever justiça no estandarte das nações livres e democráticas fincando-a no panteão da liberdade e independência, para que nos anais de nossa História diminuam os crimes cometidos contra os diretos das liberdades individuais.

Sendo assim, reitero, se foi arrancada injustamente a presidência da República de Fernando Collor de Mello e se ele foi absolvido pelo STJ, que se devolva o cargo a ele e que foi angariado democraticamente.

"I S T O  É  J U S T I Ç A"




Aquela que lhe restitui o que é seu por direito e conquistada de forma idônea e lícita, portanto, diante deste quadro claro e cristalino de nossa História, seguramente eu digo:

"LANÇO A CAMPANHA VOLTA COLLOR".

Ainda que não lhe restituam o seu cargo, eu digo, volta, Collor... volte ao posto máximo de nossa Nação para que agora, curtido pelo tempo no óleo da sabedoria, escreva novas e lindas linhas nas páginas da História de nossa Pátria.

Não estou defendendo o senhor Collor, o que defendo com minha alma são os direitos individuais estampados no templo da justiça da história mundial. Faria isto, do mesmo jeito, para o senhor Lula e Fernando Henrique se sofressem das mesmas injustiças. E olha que ambos tiveram dois mandatos. Por que não testarmos o "novo Collor"? Vamos dar a oportunidade a este que, provavelmente, anseia esta pasta executiva no comando de nossa Nação. Ele errou, reconheceu e pagou tudo aquilo que "oportunistas" fizeram. Está mais do que na hora de ele voltar, pois tantos outros voltaram. Por que não ele?

"FERNANDO COLLOR DE MELLO para PRESIDENTE EM 2014".

Aos que não sabem nada sobre a História do ex-Presidente Fernando Collor de Mello, deixo link para que dimensionem sua grandeza latente aguardando o momento decisivo CLIQUE AQUI

JOHN ROBERT